sábado, 1 de março de 2014

COUNTDOWN UFC 173 - Lyoto Machida

COUNTDOWN UFC 173: Lyoto Machida próximo de fazer história
Se conquistar o cinturão contra Chris Weidman, brasileiro será o terceiro lutador a conquistar dois cinturões em divisões diferentes no UFC.

Um brasileiro está prestes a fazer história. Com um estilo conservador, porém espetacular na hora de definir a luta, o brasileiro Lyoto Machida está muito perto de fazer história no UFC. Ex-campeão dos meio-pesados, o baiano radicado no Pará pode ser o terceiro lutador a ser campeão do Ultimate em duas divisões de peso diferentes. Os outros dois são os lendários Randy Couture (Meio-Pesados e Pesados) e BJ Penn (leves e meio-médios).

O Ultimate Brazil fará uma espécie de "countdown", contando a trajetória de ambos os lutadores no UFC. E hoje, começaremos com o carateca.


Lyoto Machida

O Dragão estreou no UFC em fevereiro de 2007, fazendo quatro lutas e emplacando quatro vitórias, contra Sam Hoger, David Heath e Kazuhiro Nakamura (essas por decisão unânime). A quarta foi contra o camaronês Rameau Thierry Sokodjou, em que o carateca mostrou seu afiado jiu-jítsu e finalizou o camaronês com um katagatame no segundo round. Depois, veio a vitória sobre o ex-campeão meio-pesado Tito Ortiz, no UFC 84, em 2008. 

Em janeiro de 2009, Lyoto Machida enfrentou o compatriota Thiago Silva, pelo direito de disputar o cinturão dos meio-pesados, e o carateca nocauteou o "Rei da Marra" no final do primeiro round de forma avassaladora. Então, em maio, ele enfrentaria o então campeão, Rashad Evans, no UFC 98. E com um verdadeiro show, o carateca nocauteou "Sugar" e se tornou campeão. Cinco meses depois, ele defenderia o título pela primeira vez, contra o compatriota Maurício Shogun, que havia sido campeão do extinto Pride em 2005. Na primeira luta, realizada no UFC 104, Machida venceu numa polêmica decisão unânime e seguiu com o cinturão. Mas Dana White, presidente do UFC, concedeu uma revanche imediata ao paranaense.

Em maio de 2010, no UFC 113, Lyoto Machida perderia a invencibilidade na carreira, e também o cinturão meio-pesado do UFC. Ao tentar atacar Shogun com um jab de direita, o carateca levou um gancho de esquerda e caiu no chão. Em novembro de 2010, Machida voltava ao octógono para enfrentar Rampage Jackson, outro ex-campeão meio-pesado. E após dar uma surra no americano, espantem-se, Lyoto perdeu numa polêmica decisão dividida. Nem o próprio Jackson acreditou que venceu. A recuperação viria contra Randy Couture, grande ídolo de Lyoto, que se aposentaria e realizaria o sonho do Dragão de enfrentá-lo. E após dois rounds truncados, o carateca espantou o mundo com um chute frontal voador, que arrancou um dente de Couture e o levou a nocaute, no UFC 129, em 2011.

Com o nocaute avassalador, Machida enfrentaria Jon Jones pelo cinturão, no UFC 140. E após quase nocautear no primeiro round, onde venceu com certa tranquilidade, o carateca levou uma cotovelada rodada e sofreu um violento corte no supercílio. Pouco depois, foi finalizado numa guilhotina em pé. A redenção viria em agosto de 2012, no UFC: Shogun x Vera. Lyoto fazia o co-evento principal. Brincou com Ryan Bader, e num contra-ataque fulminante, derrubou o americano ex-campeão do TUF no começo do segundo round. 

Em fevereiro de 2013, no UFC 157, Lyoto Machida enfrentaria Dan Henderson pelo direito de disputar o cinturão meio-pesado. O brasileiro perdeu o primeiro round, mas venceu os outros dois e, consequentemente, a luta. Ele esperaria o vencedor de Jon Jones e Chael Sonnen, no UFC 159. Jones manteve o cinturão, e a revanche iria acontecer, não fosse a derrota polêmica para Phil Davis no UFC Rio 4 e a decisão de Dana White de escalar o sueco Alexander Gustafsson para enfrentar Jon Jones no UFC 165.

Após isso, Lyoto decidiu baixar ao peso-médio, onde enfrentaria Michael Bisping pelo UFC Fight Night 30, em outubro do ano passado. Com uma lesão séria no olho do inglês, o brasileiro enfrentaria seu amigo e companheiro de treinos, Mark Muñoz. E com um nocaute fulminante (chute de esquerda na cabeça), o Dragão retomava o caminho das vitórias. E de quebra, pagou um jantar a Muñoz. Pouco depois, os dois voltaram pra rotina de treinos. 

No dia 15 de fevereiro, o carateca enfrentaria o iraniano Gegard Mousasi para ficar mais próximo do cinturão. Teve atuação de gala e venceu por decisão unânime. Ele esperaria o vencedor da luta principal do UFC 173, que seria entre Chris Weidman e Vitor Belfort. Mas após a CAN (Comissão Atlética de Nevada) banir o uso de TRT em esportes de luta no estado, o carioca pulou fora do desafio, sendo substituído por Lyoto Machida.

O Dragão pode fazer história, e o Brasil está com ele.
#GoLyoto

E você? pra quem torcerá? 
Chris Weidman? ou Lyoto Machida, pra trazer de volta o cinturão pro Brasil?

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